Ser amante vale a pena?
Saiba quais motivos levam as mulheres a se envolverem com homens casados - e os perigos para a sua saúde emocional ao ser amante e levar esta situação em frente.
A aliança na mão esquerda não deixa dúvida: ocupado. Mas o que deveria funcionar como um pisca alerta dizendo ''fim da linha, trânsito impedido'', para muitas mulheres torna a paquera (e a possibilidade de um relacionamento) ainda mais instigante.
Veja a seguir quais os perigos de ser amante para sua saúde emocional.
Primeiro dia
Cena 1 - Toda poderosa na balada com uma amiga
- Estou saindo com um gato. Cheio de charme, bom de pegada... o máximo!
- Uau! Vai virar namoro? - pergunta a amiga.
- Ah, nada sério. Não vou me envolver. Ele é casado. Vamos para a pista!
Três meses depois
Cena 2 - Toda esperançosa no shopping com a amiga
- Nem te conto. Estou apaixonada. Ele vai largar tudo para ficar comigo.
- Jura?!?
- Só está esperando a mulher arrumar um emprego para dar a notícia. Olha que lingerie linda essa da vitrine! Vou estrear hoje.
Seis meses depois
Cena 3 - Toda abatida no café com a amiga
- Encostei o homem na parede. Disse para se decidir. Ou ela ou eu.
- E aí?
- A mulher dele está grávida... Me pediu paciência... Garçom, um petit gateau... duplo, por favor.
Um ano depois
Cena 4 - Toda arrasada no celular
- Ele não vai largar a mulher.
- Mas e aquela paixão?
- Pois é... Cansei de esperar. Acabou!
A história da moça que sofre pelo cara comprometido é um clássico. Claro que há casos em que ninguém sai ferido. Também acontece, sim, de a paixão clandestina vencer a oficial. A pergunta que não quer calar, porém, é: por que uma mulher solteira, que poderia escolher entre tantos pretendentes, embarca numa relação cheia de complicações, disputa e chances evidentes de se machucar?
A explicação: há mais mistério e fascínio em um homem que pertence a outra do que supõe nossa vã filosofia. Mas tiramos isso a limpo. Leia o depoimento destas mulheres, acompanhe na próxima página a análise da psicóloga Carmen Cerqueira César, do Instituto Paulo Gaudencio, e... identifique-se, se for capaz.
By Livia Valim e Daniela Folloni
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